Benefícios dos alimentos orgânicos
A agricultura orgânica respeita o ser humano e respeita o meio ambiente. Nessa forma de plantio, a preocupação é com a saúde e com a sustentabilidade. O olhar dos produtores de alimentos orgânicos está no presente e no futuro, visando as gerações vindouras. Por isso, não fazem uso de defensivos agrícolas, adubos sintéticos, organismos geneticamente modificados e tampouco de fertilizantes químicos, o que entrega nutrição, sabor e bem estar, da melhor maneira possível, ao consumidor.

São livres de agrotóxicos
Os agrotóxicos, também conhecidos como pesticidas ou defensivos agrícolas, como o próprio nome nos diz, são substâncias tóxicas e altamente prejudiciais para a saúde do corpo. Ainda que a higienização dos alimentos seja realizada de maneira correta, podem restar resíduos. Esses ‘’restos’’, em contato com o organismo, podem provocar reações alérgicas, intoxicações, distúrbios gástricos, respiratórios e hormonais, além de causar problemas neurológicos. Basta a gente se lembrar que o agrotóxico é um produto químico aplicado para garantir a produtividade da lavoura, matando qualquer tipo de praga que apareça pelo caminho.
Mais nutrição e sabor
Embora a ciência ainda não tenha encontrado evidências claras a respeito dessa informação, uma vez que o sabor e os nutrientes estão associadas à qualidade do solo, os alimentos orgânicos, por serem livres dos defensivos agrícolas, exigem adubos naturais de alta qualidade, já que também não é utilizado fertilizante no processo de produção. Entretanto, agora sim de forma comprovada, os orgânicos detém maior quantidade de fósforo e antioxidantes, dois nutrientes extremamente importantes para o metabolismo do organismo.

A qualidade dos produtos é assegurada
Os orgânicos exigem selo de certificação de qualidade e procedência, ou seja, um produto dessa categoria passa uma rigorosa avaliação por alguma certificadora credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Você, dificilmente, será enganado quanto à organicidade de um produto.
A diferenciação de alimentos orgânicos é baseada em suas atribuições físicas, resultantes da ausência de pesticidas e adubos químicos. Se não houvesse o selo, como o consumidor seria capaz de diferenciar no momento da compra? Se não houvesse a fiscalização pelo órgãos responsáveis, que garantia teria o consumidor?
As respostas dessas perguntas são os motivos para a existência dessa certificação.
Não poluem o lençol freático
Como não há o uso de defensivos agrícolas, a água dos lençóis freáticos não é contaminadas, o que melhora a qualidade de vida de todo mundo. Imagina só se toda a água doce disponível no Brasil estivesse contaminada e você tivesse que beber ‘’agrotóxico’’. Ruim só de imaginar, não é? Infelizmente, essa situação já pode ser realidade, olha o que Sleek encontrou: Descubra se a água da sua torneira foi contaminada, de acordo com dados do Sisagua.
É agroecológico
De acordo com o que já mencionamos, os agrotóxicos são absurdamente nocivos à vida e, assim como é prejudicial à água, é também ao solo. Como o solo é a primeira ‘’barreira’’ que os defensivos encontram, a maior parte dos resíduos acabam ficando retidos nele, contaminando o solo em níveis altíssimos. Como sabemos, está fora de cogitação a possibilidade de plantar uma lavoura num espaço somente por uma vez e, após isso, ‘’descartá-lo’’. Se não houver o tratamento para a reposição dos nutrientes que essa terra perdeu, o solo, além de contaminado, estará fragilizado.
A agricultura orgânica melhora a vida dos trabalhadores rurais
Esse tipo de plantio preserva a natureza, gera renda e melhora a qualidade de vida dos trabalhadores do campo e empregando maior mão de obra. Alguns Estados até incentivam o cultivo orgânico a fim de promover a sustentabilidade. Além disso, diante da consolidação do capitalismo no campo, a agricultura sustentável foi a única maneira de sobrevivência no meio rural para muitas famílias donas de pequenas propriedades.
Importante esse nosso ''bate-papo'' de hoje, né? Lembre-se, o nosso lema é comer bem para viver bem!

Referências: Canal Rural, Universidade Federal de Uberlândia.