Fibromialgia e a alimentação
Doença crônica muito comum no Brasil e predominante em mulheres, a fibromialgia é um distúrbio de dor que atinge vários pontos do corpo, principalmente articulações, músculos e tendões. Suas causas ainda são desconhecidas, entretanto, sabe-se que é um erro na interpretação dos estímulos recebidos que provoca dores intensas por todo o corpo, ou seja, carregar compras ou ganhar um abraço pode ser motivo de muita angústia. Terrível, não?!

Apesar de não ter cura, com o tratamento adequado, que inclui acompanhamento médico, fisioterapia, alimentação e prática de exercícios físicos, é possível restabelecer a qualidade de vida desses pacientes.
Você já deve saber que a Sleek quer proporcionar a você uma vida melhor e deve saber também que o nosso forte é a alimentação saudável, né? Posto isso, aqui você encontrará informações preciosas para comer bem e viver bem!
O que provoca essa síndrome?
Como dissemos, as causas ainda não são conhecidas, contudo, a ciência já encontrou fatores que influenciam o seu desenvolvimento. Tensão e estresse, desequilíbrios emocionais e baixos níveis de serotonina podem estar associados ao aparecimento da doença.
Entre os sintomas, é comum ouvir dos pacientes queixas como: dores de cabeça, fadiga, falta de disposição e energia, sono desregulado, baixa concentração em atividades simples e memória prejudicada, além, é claro, das dores intensas e duradouras. Essas dores, embora sejam extraordinariamente fortes e incapacitantes, não provocam deformações ou inflamações.
E quais são esses alimentos que você falou, Sleek?
Bom, antes de mais nada, como os níveis de serotonina são baixos em pacientes portadores da síndrome, que tal elevar essas taxas?

A serotonina é o neurotransmissor envolvido na regulação do humor, apetite e ritmo cardíaco, sensibilidade à dor, temperatura corporal, funções intelectuais, operando também como precursora da melatonina, hormônio do sono, como é popularmente conhecido.
A redução da neurotransmissão serotoninérgica se associa a conjuntura de distúrbios emocionais como depressão e ansiedade, enxaqueca, instabilidade no sono e no humor. A produção dessa molécula decorre da conversão do triptofano em 5-hidroxitriptofano, mas não vamos adentrar muito nesses termos específicos. O importante aqui é você saber no que impacta a baixa oferta do hormônio do prazer e o que pode elevar sua produção.
Nesse caso, alimentos FARTOS em triptofano podem te ajudar.
O triptofano, aminoácido essencial tanto para seres humanos quanto para animais, não pode ser ‘’fabricado’’ pelo próprio organismo. Dessa forma, ele deve NECESSARIAMENTE ser obtido por meio da dieta, sendo facilmente encontrado em CARNES MAGRAS, PEIXES, MEL, QUEIJOS, LARANJA, MELANCIA, BANANA, GRÃO DE BICO, DAMASCO, AÇAÍ, PISTACHE, LENTILHA, CHOCOLATE AMARGO.
Os peixes, como salmão, sardinha, arenque e atum, e frutos do mar como ostra e camarão, carregam ômega 3 (essa é novidade, Sleek!), gordura ‘’boa’’ e essencial, proteínas, vitaminas do complexo B, ferro, zinco e selênio. O último, por ser antioxidante, é excelente para o sistema imunológico. Portanto, ingerir peixes e frutos do mar é um hábito extraordinariamente saudável, que só trará benefícios para a sua saúde. Já o zinco, por facilitar as sinapses entre os neurônios, melhora os quadros depressivos e previne o Alzheimer.

A banana, alimento mais citado quando o assunto é triptofano, é um fruto barato e dono de inúmeros benefícios. Entre eles, o aumenta da sensação de saciedade e consequente diminuição do apetite, pois é abundante em fibras. De forma semelhante, ela evita cãibras musculares por conter boa quantidade de potássio e magnésio, o que também ajuda a reduzir a pressão arterial. Só tome cuidado para não consumir de forma exagerada e acabar desregulando seu trato gastrointestinal!
O café também é responsável por efeitos positivos na promoção da saúde e melhora na qualidade de vida quando consumido moderadamente. Além de ser uma boa fonte de potássio, o grão contém grande quantidade de antioxidantes, substâncias que protegem o organismo dos males provocados pelos radicais livres.
Outro alimento que aporta o potássio é o chocolate, mas calma, aqui nós estamos falando do chocolate amargo, aquele que contém pouco açúcar e bastante cacau. Ele também é fonte de outros minerais como zinco e selênio, cobre e manganês. Entre os aspectos positivos do seu consumo estão: redução do estresse (lembra que uma das possíveis causas da fibromialgia é o estresse e a tensão?), melhora do humor e da memória.

Agora, se existe um alimento baratinho e hiper importante para a promoção da saúde e qualidade de vida, esse alimento é a melancia. O fruto possui baixa caloria, é super hidratante, rico em vitamina C e A, e em licopeno, carotenoide avermelhado com propriedade antioxidante, previne inflamações, reduz o estresse e ainda é refrescante. Tem coisa melhor para a saúde como um todo? No Brasil nós temos o privilégio de uma agricultura vasta e acessível. Sendo assim, não tem desculpa para não comer bem, o que precisa ser feito, antes de tudo, é uma mudança de hábitos. Comer e viver nunca foi tão fácil e nós estamos fechando para tornar tudo mais simples ainda!
(Ah, só para te lembrar: temos um artigo sobre alimentos que ajudam na luta contra a depressão, o link está aqui!)
Referências: Universidade Federal de Minas Gerais, Drauzio Varella, Hospital Sírio-Libanês.