Medicamentos convencionais vs fitoterápicos
Você, que nasceu até meados da década de 90; que cresceu no interior; que conviveu bastante com os seus avós ou com pessoas mais velhas: esse artigo vai fazer muito sentido… mas calma, se você não se identificou com nenhuma dessas situações, não feche a aba! Faz o seguinte, bebe uma água, respira fundo e leia com carinho!

Acredito que, quando criança, você já tenha comido uma coxinha (sem saber que estava ‘’vencida’’) no terminal de ônibus e depois sentiu a pior dor de barriga da sua vida, e a sua avó, como uma boa anciã detentora de conhecimentos empíricos, fez um chá para aliviar essa sua condição, certo? Pode ser também que você conheça alguém que estava sofrendo (e põe sofrer nisso!) com cálculo renal. Essa pessoa rolava no chão de tanta dor… E aposto que o seu vizinho sabia de um raizeiro que fazia a garrafada ‘’expele pedra’’, não é verdade? Todo mundo tem uma história assim para contar, mesmo que você tenha menos de 25 anos e tenha crescido dentro de um apartamento no centro de São Paulo. Afinal, a fitoterapia é uma prática bastante generalizada e antiga, tão antiga quanto a Rainha Elizabeth II do Reino Unido, pode acreditar. (Perdão, Rainha!) Não sabe o que é isso? É esse saber milenar que visa recuperar a saúde à base de plantas e medicamentos fitoterápicos.
Importante! Pode parecer simples, mas não é um assunto tão simplista assim. Por aqui você não vai encontrar QUANDO deixar de lado os medicamentos convencionais e se tratar só com fitoterápicos, até porque essa é uma questão de saúde, achamos importante mencionar isso. Se você faz algum tratamento e quer saber se existem alternativas naturais para o seu caso, converse com o seu médico!
Os medicamentos fitoterápicos são tão significantes que existe diversos estudos mostrando a amplitude de sua comercialização ao redor do mundo, principalmente nas terras do Tio Sam, vulgo Estados Unidos e aqui nas terrinhas tupiniquins. Uma dessas pesquisas relevou que a maior parte dos usuários de plantas medicinais ou medicamentos fito são, majoritariamente, adultas e idosas, e que já fazem uso de medicamentos convencionais para doenças crônicas. Aqui, o maior erro aqui é acreditar que a alternativa natural não provoca efeitos adversos a partir das interações medicamentosas. Na maioria das vezes e em diversas outras situações que não foram narradas, a escolha por fitoterápicos não passa por uma análise criteriosa. Nesses casos, infelizmente, o que conta é o que funcionou com o fulano. Entretanto, os conhecimentos científicos desenvolvidos a partir da tradição cultural da ingestão de alternativas terapêuticas, mostram que elas podem causar reações adversas e intoxicar organismo e a Sleek vai te explicar o porquê disso.

Tanto as plantas medicinais quanto os medicamentos fitoterápicos advindos a partir delas, são formadas por misturas complexas de compostos químicos, fato esse que pode ser o responsável pela múltipla ação do terapêutico. Pois bem, a interação entre convencionais, os fármacos, e os compostos químicos presentes nessas plantas podem provocar variação nas concentrações plasmáticas dos fármacos. Isso quer dizer, caro leitor, que você pode colocar a sua saúde em risco, uma vez que essa situação diminui a eficácia e a segurança da medicação convencional.
Dessa forma, ficou claro que você precisa ter cuidado nas escolhas, ok? Reiteramos, converse com seu médico antes de tomar qualquer decisão. A gente te entende que é péssimo estar com dor ou doente, mas tenha em mente que a sua saúde é valiosa e, portanto, não faça nada que possa prejudicar.
Nem um mel com limão, alho, açafrão e mel para melhorar a garganta inflamada, Sleek? Bom essa receitinha não faz mal à ninguém, né?
Referências: Universidade Federal de Santa Catarina.